José Andrea Magliano Filho: Poeta, Músico, Compositor, Político-Suplente de Deputado Federal do PT 2002/2006, Empresário, 49 anos, casado com Malú, pai de três filhos, preside a ONG criada por ele "Dê um Livro Espalhe Sabedoria", esta organizção social conta com um acervo de 190 mil livros, captados através de doações do povo e estes livros estão espalhados em setenta e uma bibliotecas, beneficiando mais de cem mil alunos da rede pública municipal e estadual de ensino além de centros comunitários em toda Paraíba.
Zé Magliano já nasceu artista e político, seu nascimento aconteceu no mesmo dia e ano que surgiu a cidade de Brasília, uma cidade política e uma obra de arte. Dia 30 março de 1960 em João Pessoa o sexto filho de uma família de imigrantes italianos também nasceu.
Filho de Riselda de Medeiros Magliano, excelente pianista e prendada no lar, seu pai, José D’Andrea Magliano, foi procurador geral da Arquidiocese da Paraíba e morreu quando o poeta e político era adolescente. Após a perda de seu pai, Zé Magliano foi estudar em São Paulo, mas para prosseguir sua caminhada começou a tocar violão criando suas primeiras composições, durante a manhã ele estudava no Colégio Santa Inês localizado no bairro de Pinheiros em São Paulo capital e a noite tocava em bares , lá também a tarde exercia a profissão de carteiro. __“Naquela selva de pedras passei várias vezes por situações difíceis, quando estava deixando correspondências em locais de alta periculosidade”desabafa o Ativista Cultural Zé Magliano.__“Ser carteiro era um trabalho divertido e também árduo”, depois exerceu atividade como professor de escola pública, logo Magliano passou a ser Bar Mam num Restaurante chamado “Carro de Boi”, na rua Augusta em São Paulo. Lá ele foi também, faxineiro, cozinheiro. Mas o local serviu mesmo de cenário para uma das grandes tendências, o espaço no palco revelou a sua musicalidade, suas composições e seu violão com perfil nordestino.
O gosto pela música foi além. Tornou-se músico profissional e no “Carro de Boi” dividiu o palco com cantores como Belchior, Jardes Macalé, Sivuca, Sandra de Sá, Hermeto Pascoal e outros. A paixão pela música o fez abandonar o curso de Direito da UFPB em João Pessoa Paraíba, o qual depois ingressou na Pontifícia Universidade Católica (PUC de São Paulo)onde iniciou junto com a música o curso de Geografia. A vocação de ativista político-cultural o fez diversas vezes presidente de grêmios estudantis e ali iniciou suas ligações com o PT desde 1980 através da amizade com o Senador Suplicy. Como artista, hoje ele contabiliza mais 60 composições. Dentre elas dez canções que transferiu gratuitamente para o CD Biblioteca Musical, que acabou de gravar com grandes artistas paraibanos para incentivar a leitura. Em breve, o CD será comercializado revertendo toda venda para a criação de Bibliotecas. Vem de longe a inclinação pela cultura que o fez despertar o interesse ao voluntarismo. E foi tocando violão em 1984 no meio da Praça da Sé, em São Paulo, que Magliano conheceu o Capelão da hoje extinta Cadeia da Vila Guilherme, Padre Zezinho. Juntos realizaram um trabalho na Praça da Sé onde encaminhava meninos de rua para abrigos de recuperação de muitos menores em companhia da pastoral da Igreja Católica. A metrópole paulista ficou para trás na vida do Poeta, depois de uma paixão arrebatadora pela paraibana do sertão Malú . Veio morar novamente em João Pessoa em seguida casou com ela . Na Rua 13 de Maio 29, no ano de 1986, onde ao lado morava sua mãe, ele montou o primeiro Estacionamento, local de encontros com velhos amigos, artistas e palco de idéias políticas. Buscava atender bem o cliente e ganhar um dinheiro a mais, ele passou a lavar os carros dentro do próprio estacionamento. “Muitas vezes chegavam a me questionar porque com a patente de curso superior ou universitário não deveria lavar carros”, explicava o empresário, que com o dinheiro das lavagens empregou em bancas de revistas, que depois foram vendidas e o dinheiro empregado em uma loja de produtos sertanejos, que em seguida também foi vendida para o avanço concentrado na atividade de estacionamento. Um dia, em detalhe o 13 de maio de 1999 surgiu a brilhante idéia de criar Bibliotecas em seguida a Campanha "Dê um Livro Espalhe Sabedoria”nascia desta história contada pelo próprio Zé Magliano. "Certo dia estava em um dos meus estacionamentos quando um menino que cheirava cola me pediu um trocado, resolvi por bem negar, para que não comprasse mais cola para cheirar, preferi dar um livro que estava no meu carro para o menino. Logo percebi o seu interesse, ele deixou o tubo de cola rolar pelo chão e começou a folhear atentamente as páginas. Aquilo me tocou! E em mim despertou uma idéia inicial, coloquei uma faixa no estacionamento do hotel Tambaú com dizeres: “Dê um livro, espalhe sabedoria e ajude a criar bibliotecas”. Na época fui chamado de ingênuo. Porém, aos poucos a população foi entendendo e doando milhares de livros, isso fez nascer a Organização não Governamental “ Dê Um Livro e Espalhe Sabedoria”, que dota escolas e centros comunitários, hoje com 71 Bibliotecas espalhadas por toda Paraíba, atendendo escolas públicas estaduais e municipais e demais centros e hospitais, que atualmente carecem de uma infra-estrutura ou ainda não possuem um espaço reservado para a leitura, também para o aprendizado utilizando-se de livros que são doados do povo para os estudantes carentes. Com a criação das bibliotecas os alunos têm um local que possibilita fazer seus trabalhos escolares e suas pesquisas sem nenhum custo, além de estarem fazendo suas pesquisas da escola, o que torna o trabalho mais aprimorado e com menor custo. A iniciativa foi tomada em 13 de maio de1999 pelo então suplente do PT Zé Magliano na Paraíba, quando foi o segundo mais votado Deputado Federal em 2002 seu aprendizado político herdado da PUC de São Paulo, sede de muitos movimentos políticos. Em 2004 com a mudança de partido do então Deputado Ricardo Coutinho, ex-PT, Magliano permaneceu no Partido do Trabalhadores e encontrou muitas dificuldades, pois apoiou a candidatura do prefeito que julgava ser o melhor para João Pessoa. Naquela época, este fato o fez amargar severas punições dentro do partido. Isolado pela dissidência política, surgiu o episódio que culminou com a sua saída do PT, quase que expulso, por ser ligado ao então Prefeito Ricardo. Em dois mil e seis e dois mil oito em eleições que se candidatou estando excluso do PT, Zé Magliano enfrentou duas duras derrotas.
Sem apoio e sem discurso fora do PT, casa onde nasceu, sua ideologia e carreira política ficou sem expressão. Em setembro de 2009 as bases dos movimentos populares, moradia e da educação, levantam dentro PT um discurso em defesa do retorno de Zé Magliano ao PT como promotor da educação da ética. Surgiu um movimento reconhecendo seu valor e Magliano é convidado para retonar, aceitando ser julgado e passa pela assembléia Geral do Partido, sendo aprovado por todos votos dos dezoito diretorianos presentes. A unanimidade torna agora Zé Magliano fortalecido e indicado por movimentos polpulares para compor chapa no PT para Deputado Federal em 2010. Podendo ser a revelação dos projetos de programas Sociais de Educação na Paraíba.
Coleta biográfica
Texto produzido pela Revista Acontece PB
Jornalista: Fernanda Medeiros
Zé Magliano já nasceu artista e político, seu nascimento aconteceu no mesmo dia e ano que surgiu a cidade de Brasília, uma cidade política e uma obra de arte. Dia 30 março de 1960 em João Pessoa o sexto filho de uma família de imigrantes italianos também nasceu.
Filho de Riselda de Medeiros Magliano, excelente pianista e prendada no lar, seu pai, José D’Andrea Magliano, foi procurador geral da Arquidiocese da Paraíba e morreu quando o poeta e político era adolescente. Após a perda de seu pai, Zé Magliano foi estudar em São Paulo, mas para prosseguir sua caminhada começou a tocar violão criando suas primeiras composições, durante a manhã ele estudava no Colégio Santa Inês localizado no bairro de Pinheiros em São Paulo capital e a noite tocava em bares , lá também a tarde exercia a profissão de carteiro. __“Naquela selva de pedras passei várias vezes por situações difíceis, quando estava deixando correspondências em locais de alta periculosidade”desabafa o Ativista Cultural Zé Magliano.__“Ser carteiro era um trabalho divertido e também árduo”, depois exerceu atividade como professor de escola pública, logo Magliano passou a ser Bar Mam num Restaurante chamado “Carro de Boi”, na rua Augusta em São Paulo. Lá ele foi também, faxineiro, cozinheiro. Mas o local serviu mesmo de cenário para uma das grandes tendências, o espaço no palco revelou a sua musicalidade, suas composições e seu violão com perfil nordestino.
O gosto pela música foi além. Tornou-se músico profissional e no “Carro de Boi” dividiu o palco com cantores como Belchior, Jardes Macalé, Sivuca, Sandra de Sá, Hermeto Pascoal e outros. A paixão pela música o fez abandonar o curso de Direito da UFPB em João Pessoa Paraíba, o qual depois ingressou na Pontifícia Universidade Católica (PUC de São Paulo)onde iniciou junto com a música o curso de Geografia. A vocação de ativista político-cultural o fez diversas vezes presidente de grêmios estudantis e ali iniciou suas ligações com o PT desde 1980 através da amizade com o Senador Suplicy. Como artista, hoje ele contabiliza mais 60 composições. Dentre elas dez canções que transferiu gratuitamente para o CD Biblioteca Musical, que acabou de gravar com grandes artistas paraibanos para incentivar a leitura. Em breve, o CD será comercializado revertendo toda venda para a criação de Bibliotecas. Vem de longe a inclinação pela cultura que o fez despertar o interesse ao voluntarismo. E foi tocando violão em 1984 no meio da Praça da Sé, em São Paulo, que Magliano conheceu o Capelão da hoje extinta Cadeia da Vila Guilherme, Padre Zezinho. Juntos realizaram um trabalho na Praça da Sé onde encaminhava meninos de rua para abrigos de recuperação de muitos menores em companhia da pastoral da Igreja Católica. A metrópole paulista ficou para trás na vida do Poeta, depois de uma paixão arrebatadora pela paraibana do sertão Malú . Veio morar novamente em João Pessoa em seguida casou com ela . Na Rua 13 de Maio 29, no ano de 1986, onde ao lado morava sua mãe, ele montou o primeiro Estacionamento, local de encontros com velhos amigos, artistas e palco de idéias políticas. Buscava atender bem o cliente e ganhar um dinheiro a mais, ele passou a lavar os carros dentro do próprio estacionamento. “Muitas vezes chegavam a me questionar porque com a patente de curso superior ou universitário não deveria lavar carros”, explicava o empresário, que com o dinheiro das lavagens empregou em bancas de revistas, que depois foram vendidas e o dinheiro empregado em uma loja de produtos sertanejos, que em seguida também foi vendida para o avanço concentrado na atividade de estacionamento. Um dia, em detalhe o 13 de maio de 1999 surgiu a brilhante idéia de criar Bibliotecas em seguida a Campanha "Dê um Livro Espalhe Sabedoria”nascia desta história contada pelo próprio Zé Magliano. "Certo dia estava em um dos meus estacionamentos quando um menino que cheirava cola me pediu um trocado, resolvi por bem negar, para que não comprasse mais cola para cheirar, preferi dar um livro que estava no meu carro para o menino. Logo percebi o seu interesse, ele deixou o tubo de cola rolar pelo chão e começou a folhear atentamente as páginas. Aquilo me tocou! E em mim despertou uma idéia inicial, coloquei uma faixa no estacionamento do hotel Tambaú com dizeres: “Dê um livro, espalhe sabedoria e ajude a criar bibliotecas”. Na época fui chamado de ingênuo. Porém, aos poucos a população foi entendendo e doando milhares de livros, isso fez nascer a Organização não Governamental “ Dê Um Livro e Espalhe Sabedoria”, que dota escolas e centros comunitários, hoje com 71 Bibliotecas espalhadas por toda Paraíba, atendendo escolas públicas estaduais e municipais e demais centros e hospitais, que atualmente carecem de uma infra-estrutura ou ainda não possuem um espaço reservado para a leitura, também para o aprendizado utilizando-se de livros que são doados do povo para os estudantes carentes. Com a criação das bibliotecas os alunos têm um local que possibilita fazer seus trabalhos escolares e suas pesquisas sem nenhum custo, além de estarem fazendo suas pesquisas da escola, o que torna o trabalho mais aprimorado e com menor custo. A iniciativa foi tomada em 13 de maio de1999 pelo então suplente do PT Zé Magliano na Paraíba, quando foi o segundo mais votado Deputado Federal em 2002 seu aprendizado político herdado da PUC de São Paulo, sede de muitos movimentos políticos. Em 2004 com a mudança de partido do então Deputado Ricardo Coutinho, ex-PT, Magliano permaneceu no Partido do Trabalhadores e encontrou muitas dificuldades, pois apoiou a candidatura do prefeito que julgava ser o melhor para João Pessoa. Naquela época, este fato o fez amargar severas punições dentro do partido. Isolado pela dissidência política, surgiu o episódio que culminou com a sua saída do PT, quase que expulso, por ser ligado ao então Prefeito Ricardo. Em dois mil e seis e dois mil oito em eleições que se candidatou estando excluso do PT, Zé Magliano enfrentou duas duras derrotas.
Sem apoio e sem discurso fora do PT, casa onde nasceu, sua ideologia e carreira política ficou sem expressão. Em setembro de 2009 as bases dos movimentos populares, moradia e da educação, levantam dentro PT um discurso em defesa do retorno de Zé Magliano ao PT como promotor da educação da ética. Surgiu um movimento reconhecendo seu valor e Magliano é convidado para retonar, aceitando ser julgado e passa pela assembléia Geral do Partido, sendo aprovado por todos votos dos dezoito diretorianos presentes. A unanimidade torna agora Zé Magliano fortalecido e indicado por movimentos polpulares para compor chapa no PT para Deputado Federal em 2010. Podendo ser a revelação dos projetos de programas Sociais de Educação na Paraíba.
Coleta biográfica
Texto produzido pela Revista Acontece PB
Jornalista: Fernanda Medeiros
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